quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O inverno na cozinha francesa – Parte 2 – A raclette

Continuando os posts sobre o que eu chamo de “pratos clássicos do inverno francês”, vou falar hoje sobre a raclette.

Raclette na verdade é um tipo de queijo, feito a partir de leite de vaca, de origem suíça, mas hoje também fabricado em diferentes regiões francesas (mas principalmente nas regiões dos Alpes e do Jura – ou seja, nas montanhas que fazem fronteira com a Suíça). E a principal maneira de consumir o queijo raclette é em um prato que os suíços inventaram, os franceses adotaram... e que se chama Raclette! (criatividade....)

O nome raclette vem do verbo “racler”, que quer dizer “raspar”. O princípio da raclette tradicional é aquecer o queijo (que é relativamente grande) e raspar a superfície derretida no seu prato, em cima de batatas. O queijo pode ser aquecido em um aparelho específico ou diretamente sobre cinzas ou um forno a lenha (o que deve ser ligeiramente complicado). O aparelho de raclette tradicional é assim (foto encontrada no google, fonte original não identificada):


Como este aparelho é um pouquinho trambolhento, e além de tudo, para consumir tudo isto de queijo precisa de um batalhão de gente, algum espertinho teve a ideia de adaptar a raclette para ser feita em casa. O aparelho nada mais é que um monte de resistências elétricas que vão servir para aquecer e derreter o queijo, que é comprado fatiado (no supermercado ou em fromageries, as lojas especializadas em queijo) e colocado em pequenas bandejinhas individuais.

A raclette é, como a fondue, um prato convivial, para fazer entre amigos ou com a família. Deve-se cozinhar as batatas, preparar um prato de “charchuterie” (os embutidos: presunto, presunto de parma, salames, copa, etc.), alguns “cornichons” (pequenos pepinos em conserva), às vezes um pouco de salada. 


Cada um se serve do que quer, pega uma fatia de queijo, coloca para derreter na sua bandejinha – e depois despeja em cima da batata, assim ó:


Para acompanhar a raclette, bebe-se vinho branco, de preferência da região dos Alpes ou do Jura.

Nós ganhamos este aparelho de raclette da foto dos pais do Clément no Natal, e aproveitamos para testá-lo já na semana seguinte, para que meus pais pudessem experimentar o prato. Pelo jeito eles gostaram bastante! (mas eles podem desmentir nos comentários, se quiserem... hehehe)

Em breve, o último post da trilogia, com a tartiflette... aguardem!

3 comentários:

Taciana disse...

hummmmmmmm, que delícia! Juntar queijo e batata é uma combinação perfeita!

Fér, precisamos ver de fazer importação desse aparelhinho para o nosso inverno daqui, hahaha.

Bjsssssss

Bozolipe Santista disse...

Hummm.....eu que nem gosto de queijo ia achar ruim comer isso ae, hein......vixxx! hehehehe

=P

Fernanda disse...

Taci: se vc quiser eu levo um aparelho pra vc qdo for para o Brasil, problema é que aqui é tudo 220V!

Felipe, e por acaso vc não comeu raclette na casa dos pais do Clement qdo vc veio em 2005? Eu acho que sim, hein...

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